A Polícia Civil informou no início da tarde desta segunda-feira, dia 3, que a adolescente Raissa Tremea Maestri, moradora de Chapecó, foi localizada. Ela estava desaparecida desde o dia 21 de maio deste ano.
A menor foi encontrada no município de Santana do Livramento, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. Ainda não há detalhes sobre a forma como ela foi localizada e a condição de saúde. Um homem de 35 anos foi preso, informaram ainda as autoridades. A Polícia Civil marcou para as 16 horas de hoje uma coletiva de imprensa para prestar mais informações sobre a investigação.
As autoridades repassaram poucas informações ao longo do curso das investigações. Conforme a Polícia Civil, o trabalho foi mantido em sigilo para não “retardar a localização da adolescente”.
A família de Raíssa disse que ela saiu de casa, no bairro Efapi, em Chapecó, por volta das 7h40 do dia 21 de maio, afirmando que iria visitar uma amiga e retornaria à tarde.
Desde então, a jovem não deu mais notícias. Ainda de acordo com a família, a menor desapareceu vestindo calca jeans, moleton vermelho e um casaco de cor marrom.
De acordo com relatos da funcionária de um supermercado de Chapecó ao Oeste Mais, Raíssa teria ido algumas vezes até o estabelecimento entre os meses de abril e maio, pouco antes de desaparecer, acompanhada de um homem nitidamente mais velho que ela, que tinha cabelos compridos e dentes com aspecto sujo.
A mulher conta que os dois estavam aparentemente felizes juntos. “Eles estavam rindo. Bem brincalhão o homem, querendo fazer gracinhas e a menina sempre sorrindo [...]. Uma outra vez eles vieram de novo e eu avistei eles com as pontas dos dedos meio que querendo andar de mãos juntas, sabe, como um casal...”, contou a funcionária.
Um mototaxista de Chapecó, que trabalha em um ponto próximo ao shopping, também relatou ter visto a menina junto com o homem. Segundo relatos obtidos pelo Oeste Mais, o homem pagava para levar Raíssa até a casa dela, mas a jovem nunca ia até a residência, pois pedia para parar um pouco antes de onde reside. O homem também utilizava os serviços de mototáxi, segundo a testemunha.
Os horários, conforme o relato, eram sempre no começo da tarde. Ainda segundo o mototaxista, Raíssa nunca demonstrou medo nas duas vezes que foi levada de motocicleta.
Familiares da jovem compartilharam recentemente a foto e o nome de um possível suspeito, mas após diversos comentários e compartilhamentos, as publicações foram deletadas.
Fonte: Oeste Mais
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