O número de carros vendidos no Brasil em janeiro deste ano foi 13% maior do que no mesmo período de 2023. Foram 162 mil veículos vendidos no primeiro mês de 2024, comparados a 143 mil unidade em janeiro de 2023.
A produção nacional ficou estável, na faixa de 152 mil unidades no primeiro mês dos dois anos, e 18,8 mil veículos foram exportados em janeiro deste ano.
O balanço foi apresentado nesta quinta-feira, dia 8, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em entrevista coletiva que contou com a presença do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
Alckmin destacou que os recentes investimentos anunciados pelo setor automotivo, que chegarão a R$ 41,4 bilhões até 2032, são resultados do cenário econômico nacional positivo, impulsionado pela reforma tributária, câmbio estável e redução de taxa Selic.
“O Brasil é o 8º fabricante do mundo de veículos, o 6º maior mercado do mundo, e nós temos tudo para crescer. Então, conte conosco e nós contamos com vocês para a gente ter mais investimento”, ressaltou Alckmin.
O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, disse que a entidade fará o que estiver a seu alcance para que este recorde de investimentos se concretize.
Programa Mover
Durante a entrevista, Geraldo Alckmin anunciou que o decreto de regulamentação do programa nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover), lançado em dezembro de 2023, será publicado após o carnaval. “O Brasil terá a legislação mais moderna do mundo no sentido de promover inovação e descarbonização, levando em conta do poço à roda e no futuro até do berço ao túmulo”, avaliou.
Alinhado à Nova Indústria Brasil, o programa Mover promove incentivo fiscal para que as empresas invistam em descarbonização e inovação do setor, aumentando a competitividade da indústria brasileira.
O incentivo fiscal para para as empresa que se enquadrem nos requisitos obrigatórios do programa será de R$ 3,5 bilhões em 2024, R$ 3,8 bilhões em 2025, R$ 3,9 bilhões em 2026, R$ 4 bilhões em 2027 e R$ 4,1 bilhões em 2028, valores que deverão ser convertidos em créditos financeiros. O programa alcançará, no final, mais de 19 bilhões em créditos concedidos.
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